Pede outro café, pra ver se desce com a agonia do calor que vem. Lembra do sorriso. Modifica a história. Aquela, que se fosse em papel teria ficado naquela gaveta do armário da sala, que você nunca abre. Dá o seu sorriso e caminha. Se era laço virou nó. E na garganta, sufocou e precisou sair. Sair de dentro de você, mas deixando algo que você só irá descobrir com o tempo. Ah, o tempo de amigo á maldito. Que passou depressa, mas teve momentos em que quase parou. Da angústia virou gratidão. Por que gratidão é mais bonito que amor, às vezes. Das pressuposições, encontrou-se as certezas. Daquelas que não talvez não se quisesse, mas hoje pareciam imprescindíveis. Ninguém gosta de fim. Mas precisa dele, prum outro começo. É o vento que leva os cabelos, que leva também as idéias, os pensamentos, ou a revolta. E no fim tudo se aquieta. Como rio manso. Como brisa leve. Cá entre nós o nó impede até a água. Que as vezes confunde o gosto e parece lágrima. Depois tudo seca, parece folha, mudança de estação. Então acende a luz e começa outra música. O velho álbum sempre ali, precisando ser escutado. Mas somente quando estiver tudo limpo, tudo acertado. E sem trauma poderei pedir, que já que não faço mais parte, que eu possa, pelo menos, saber do seu dia.
domingo, 7 de agosto de 2011
Sossega
Pede outro café, pra ver se desce com a agonia do calor que vem. Lembra do sorriso. Modifica a história. Aquela, que se fosse em papel teria ficado naquela gaveta do armário da sala, que você nunca abre. Dá o seu sorriso e caminha. Se era laço virou nó. E na garganta, sufocou e precisou sair. Sair de dentro de você, mas deixando algo que você só irá descobrir com o tempo. Ah, o tempo de amigo á maldito. Que passou depressa, mas teve momentos em que quase parou. Da angústia virou gratidão. Por que gratidão é mais bonito que amor, às vezes. Das pressuposições, encontrou-se as certezas. Daquelas que não talvez não se quisesse, mas hoje pareciam imprescindíveis. Ninguém gosta de fim. Mas precisa dele, prum outro começo. É o vento que leva os cabelos, que leva também as idéias, os pensamentos, ou a revolta. E no fim tudo se aquieta. Como rio manso. Como brisa leve. Cá entre nós o nó impede até a água. Que as vezes confunde o gosto e parece lágrima. Depois tudo seca, parece folha, mudança de estação. Então acende a luz e começa outra música. O velho álbum sempre ali, precisando ser escutado. Mas somente quando estiver tudo limpo, tudo acertado. E sem trauma poderei pedir, que já que não faço mais parte, que eu possa, pelo menos, saber do seu dia.
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