quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tributo aos velhinhos(as)


Vi o texto de minha caríssima colega e tive que escrever algo a respeito, é claro que o dia não foi bom e tudo mais, mas isso não da razão para criticar nossos velhinhos.

Não conheci um de meus avôs, o outro morreu quando ainda tinha 3 anos de idade, minha avó paterna morreu quando eu estava com 8 anos e minhas memórias sobre ela se baseiam basicamente em unhas longas e pintadas de vermelho, um bafo de cigarro, e o sorriso mais contagiante que posso me lembrar. Restou minha avó materna, meu xodozinho, baixinha, gordinha,com cabelos brancos, boa cozinheira, adora ser visitada(visitar já não é mais tão fácil) e risonha (como toda avó tem que ser!), como eu amo essa mulher! É minha grande referência de passado, é claro que pensamos diferente sobre a maioria das coisas e já discutimos sobre tudo, mas se tem uma coisa que não me canso de ter em relação a ela é paciência, ela tem muito a contar, muitos anos de vida a mais do que eu, e muito mais dificuldade em aceitar uma opinião contrária.

Enfim, acho de uma falta de sensibilidade sem tamanho, jovens no alto de seu egoísmo e vitalidade não darem créditos àqueles que os antecederam, dar crédito à pessoas que tornaram possível a realidade que vivemos, jovens que não percebem que sem eles não seriamos nada, e que o mínimo que precisamos fazer agora é ajudá-los nesse mundo caótico, que não aceita que cada pessoa tem seu tempo, sua historia, e seus motivos. Levantar de sua cadeira em um ônibus para que um “VELHO” sente em seu lugar não é sinal de educação, é obrigação, respeitá-los como merecem que deve ser considerado educação, é uma pena que pessoas que pensem assim estejam em falta.

Não minha amada Érika, não se ofenda, mas como você mesmo disse, “porra um dia vou ser velinha”, não estou te corrigindo, mas existem momentos em que preciso dar a minha opinião. Um abraço!

PS: Te amo vó!(na foto, minha avó, ela não é linda???)

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