
Até onde a auto-preservação deve falar mais alto? Em casos de vida ou morte, é aceitável, mas e fora isso? Custa tanto assim pensar em um bem estar mutuo, refletir sobre as consequências de seus atos na vida das pessoas que te cercam não é algo impossível, ou absurdo... ou é?
Egoísmo é a palavra chave, o ser humano se apegou tanto a este ideal nesses últimos séculos que até crianças, as puras, o futuro do mundo, assim que começam a entender o sistema já estão dando birras em escândalos pelas coisas mais fúteis, quem nunca viu um pirralho chorando e gritando em um supermercado só pelo fato de os pais não darem um pacote de chicletes para ele? Se em menos de um ano alguém “puro” é corrompido pelo egoísmo e pelo ciúme, imagine esse efeito em 20 anos, em 40 anos, nossa racionalidade, que é tão exaltada por filósofos e intelectuais, fica cada vez mais irracional, é tanta babaquice que se vê que não posso exemplificar.
Tenho uma amiga que diz o seguinte: Não peço desculpas, afinal de contas, se fiz algo foi por que quis. E diz isso para todos que se desculpam com ela, eu a adoro, mas acho isso tudo uma babaquice total, como alguém pode ser orgulhoso o suficiente para não admitir um erro? Quem nunca fez uma cagada na vida, onde a única coisa que podia fazer era assumir o erro e se desculpar?
Uma palavra pode fazer toda a diferença, e ela começa a ser formada em sua cabeça no momento em que você percebe que o humor de outras pessoas depende de seu comportamento. Vamos pensar antes de agir, antes de falar, e se não der pra fazer isso, peça desculpas, se arrependa sim pois você não é perfeito mas pode ser melhor.
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