quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz ano novo aeeeeeeeeeee


Nunca fui religioso, só de passar em frente a igrejas eu fico com sono, então depois dos 12 anos, quando descobri que livre arbítrio era coisa séria venho evitando esse assunto, e essas obrigações religiosas, pois quando se tem fé em algo deve ser algo prazeroso, e não forçado. Mas acredito sim em uma força estranha que arrebata o ser humano, algo bom, que nos ajuda em momento bons e ruins, mesmo que seja pura sorte.
Quero terminar esse ano agradecendo todas as maravilhas que me aconteceram, desde o cursinho que fiz, que me apresentou bons amigos, e que resultou em uma aprovação no vestibular, agradecer a todas as pessoas do meu cotidiano por me suportarem, pela merda do meu time de futebol ser tão apaixonante, mesmo sendo uma merda. Por todos os abraços, e beijos, por todo carinho que pude compartilhar, pelos meus amigos de faculdade, por ter aprendido a jogar sinuca, satisfatoriamente, por todos os livros que tive o prazer de ler, que não foram poucos, pela minha família maravilhosa que teima em me fazer o filho mais orgulhoso do mundo, por minha cachorrinha estar mais gorda e linda do que nunca.
Agradecer principalmente por todos os risos que tornaram um ano que parecia nebuloso em algo espetacular, por todos o antigos amigos que permaneceram, com ainda mais identificação. E para acabar, TENHO que agradecer a essa mulher linda e frenética que apareceu em minha vida naturalmente, muito obrigado Érika, sem você esse blog jamais teria acontecido, e eu nunca teria descoberto o quanto dói levar uma tacada de sinuca no nariz!
São tantos detalhes, que uma noite sem inspiração vai acabar me fazendo esquecer de alguns, mas que seja! Eu agradeço sinceramente por todos os acontecimentos desse ano maravilhoso que foi 2010 e que 2011 seja tão bom quanto, para todos nós!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Clichê

Ai chega o fim do ano, volto pra casa, arrumo tudo de novo nas gavetas vazias. Dormir numa cama a meses intocável é tão gostoso. As coisas continuam do mesmo jeito e sempre vão estar. A sensação de véspera de natal. A família enchendo a casa, aquele barulho de crianças correndo, aquele cheiro bom que vem da cozinha, aqueles primos arteiros, o som do video game. É bom estar aqui. Mesmo depois que todos se vão. Que fica só a bagunça, é sem dúvida uma bagunça boa, de algo bem vivido. Depois vem a nostalgia. O que fiz e conquistei ao longo desse ano?! Pode parecer pouco, mas um ano é tempo suficiente pra muitas mudanças e aprendizados. Pelo menos comigo é assim, à cada ano que passa me sinto uma nova pessoa. As vezes melhos, as vezes pior, mas diferente sem dúvida. Esse com certeza foi o ano de maior mudança até agora. Um ano que mudou tanto o meu presente como com certeza tornará diferente meu futuro também. Tive a sorte de conhecer muitas pessoas que se fizeram tão especias e que, ainda bem, continuarão comigo pelo menos nos próximos cinco anos. Tive alguns momentos ruins, um período de transição e duvidas que quase me deixaram louca, mas momentos maravilhosos na companhia de pessoas especiais. Fiz amigos, muitos amigos e ri praticamente os 365 dias desse ano. Espero que 2011 seja tão bom ou ainda melhor que 2010.

Desejo a todos que leem essa bagaça aqui um ano cheio de tudo aquilo que sempre se deseja (principalmente a tal prosperidade), mas principalmente um ano de mudanças. Cheio de surpresas e descobertas, cheio de altos e baixos (claro que de baixos também pra não cair na rotina). Um ano cheio de sucesso, seja no que se dispor a ser feito. Um ano cheio de amor...

Feliz ano novo, leitores fieis. Que 2011 esse blog tenha melhor formtação e textos mais criativos.
São meus votos sinceros!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Apaixone-se


''O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?. Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê? Não sei mais.''
(Los hermanos - Condicional)

Pode ser por saudade ou por pura nostalgia, mas há dias em que o humor fica inustentável. A pior das sensações é aquela que não se sabe explicar. O desejo de se livrar de algo e ao mesmo tempo de trazer pra mais perto. Viver conflitos, mesmo que sucintos não são em parte alguma desejáveis. O pior é viver pra si. Não expressar, nem com o intuito de extravasar. E nem por medo, mas sim por incerteza. Eu diria mais, que a incerteza em certos casos surge com o medo de acreditar em algo novo. As vezes nos inclinamos para o lado da dúvida quando a verdade está ali escancarada em nossa face. Isso acontece com os sentimentos que temos medo de expressar. As pessoas que temos medo de amar. Por medo de sentimentos incompreendidos ou simplesmete não correspondidos.
Não há nada pior na vida do que um sentimento não correspondido. Seria bem mais fácil seguir o teórico '' gostar de quem gosta de você''. Mas não é fácil ou tão possível assim. Se há de fato uma solução para isso, cabe a cada um descobrir. É bom pro ego ser amado, saber que alguém te quer. Mas o melhor que há pro coração é estar de bem com você mesmo. Sem vazios nem dores. É praticamente impossível dizer que não estamos sentindo nada, mas quando chegamos à essa situação é que percebemos que precisamos de um sentimento que aflore e nos dê vida. Algo ou alguém pra pensar, pra tentar alcançar. Não adianta, são de paixões que a vida é feita. Sejam elas paixões ardentes, ou a paixão em atos. Paixão pelas coisas, por lugares, por pessoas. São elas que mantém o brilho nos olhos e o peito aberto, pra vivê-las ou perdê-las, mas pra continuar as tendo!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Manias


Sexta feira com os amigos, fim de semana em família, e madrugada de segunda aqui, em frente ao meu computador...

Foram três dias de altos e baixos, sem contar o fato de ser o final de minha primeira semana de férias, muitas emoções e ponderações passaram por essa minha paranóica cabeça, e eu acabaria ficando louco se não relatasse um pouco, pois escrever já se tornou uma de minhas manias favoritas, e olha que não são poucas.

Todos nós temos as nossas, assumidas ou não, como essa minha de escrever sempre que sinto uma grande quantidade de emoções se acumulando em minha consciência. E quero dedicar esse texto a isso, “manias”. Sempre que vou escovar os dentes, pego a pasta e jogo ela no ar, pare que dê uma volta, e ai sim escovo, será que pode ser considerado um tipo de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) ?

Também não gosto de chinelos virados de cabeça para baixo, essa foi genética, acabei pegando ela do meu pai. Sabe aquele objeto que você precisa, está visível, mas não ao alcance confortável de sua mão? Eu prefiro mil vezes me esticar ao máximo, ou até pegar algum outro objeto para tentar chegar ao desejado, do que simplesmente levantar e pegar o que quero (assim é muito sem graça!)!

Preguiça é minha maior mania, acho que até sinto orgulho quando paro pra pensar, eu sou preguiçoso demais! Almoçar em frente ao computador, sempre procurar um caminho que pareça mais rápido e confortável, assistir filmes, animes, jogos, jornais, conversas, e qualquer outra coisa, é sempre melhor quando estou deitado, minha mania de ócio ainda vai acabar me trazendo alguns problemas (tenho que voltar a correr logo!).

E ai chego nas que me marcaram nesse final de semana, naquelas que me motivaram a escrever. Como pensar em todas as possibilidades quando algo da errado, querer achar alguma saída, alguma desculpa, uma fuga mirabolante. Não dormir por peso na consciência, um de meus rituais na hora de dormir é refazer o dia, pensar nos acontecimentos marcantes e, depois, dormir, mas quando alguma coisa foge do padrão, lá se vai meia hora de sono e uma cara mal humorada na manhã seguinte. Ignorar coisas que não me interessam também é uma das minhas, existem pessoas que necessitam de um confronto, eu apenas ignoro, veja bem, não estou dizendo que fujo de meus problemas, quando eu disse “coisas” me referia a pessoas, a relacionamentos, eu os ignoro, pois se chegaram ao ponto de um confronto direto, prefiro me afastar e me acalmar, demore o tempo que for necessário, ai sim converso.

Outra das minhas é a de escrever um monte de bobagens de madrugada esperando que alguém leia! E a ultima que consegui me lembrar, beijar a testa das mulheres que considero indispensáveis em minha vida, familiares e amigas (e neste momento Erika começa a se perguntar: Hoje é meu dia de sorte? Sim Érika, eu já beijei sua testa kkk), essa eu devo ao aniversário da minha prima, que foi ontem, onde a maioria dessas mulheres se encontrava.

Abraço, até a próxima.

PS: Eu sei que combinamos de escrever uma despedida e voltar ano que vem, a minha ainda vai sair, antes do natal!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fim !

Calma, não é o fim propriamente dito. Mas o fim de uma temporada. Aproveitando esse clima de final de ano, que as pessoas ficam mais solidárias, agradecidas e suscetíveis ao perdão, gostaria de me justificar, já pedindo desculpas, pela minha ausência nesse blog. Passei por semanas conturbadas, correndo atrás de tudo que havia perdido e que não estariam me aborrecendo se eu não tivesse sido tão displiscente ao longo do semestre. Enfim gostaria também de avisar que juntamente com o Pedro decidimos informar aos nossos leitores (fãs, amigos, e todos os que nos amam e querem nos ver no Jô), que ficaremos um tempo ausentes. Afinal estamos de férias e a última coisa que queremos é fazer algo útil, como escrever. Isso não quer dizer que nada mais acontecerá. Alguma hora eu sei que o tédio vai assolar em nossa vidas e escreveremos besteiras como o de costume (Desculpe Pedro, é eu falo por mim). É isso. Gostaria de agradecer as pessoas que fizeram desse semestre um dos melhores da minha vida. Pessoas que emprestaram seu tempo e muitas vezes um pedacinho de si. Pessoas que passaram, simplesmente passaram, mas deixaram algo, mesmo que nada produtivo, mas que me fizeram refletir. Gostaria também de informar às pessoas que esse ano apareceram e já se fazem tão presentes em minha vida, o quão feliz me farão se continuarem comigo sempre assim. E àqueles que já estavam, que muitos anos se repitam e façam-os presentes em mim ! Acabando com toda essa nostalgia prolixa, queria me despedir e dizer que esse blog é uma experiência única, que me levará ao sucesso (eu só não sei quando e como) e que eu fico muito feliz que alguém esteja lendo além da minha mãe. Dona Mônica, minha maior fã e incentivadora!

À todos um 2011 próspero (porque não consigo pensar em nada além de 'próspero' pra desejar), cheio de luz, nem que elas sejam da decoração cafona da sua casa, amor, paz (pois se até o Rio deu uma melhorada né?!) e tudo mais que há de bom. Que o mundo não acabe em 2012, pra que no fim do ano que vem eu possa fazer um texto assim e lê-lo no ano seguinte.
Um beijos queridos, queridas e pessoas cretinas como eu. Curtam suas férias, morram de dormir e até a próxima
.


Ps.: na foto minhas pernas brancas, nas minhas últimas férias... ahhhhh féééérias :D

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um pouco sobre essa pessoa que vos fala.



Então, nessa manhã cinzenta de terça feira, acordei animado ou melhor do que isso, acordei feliz! Talvez seja apenas uma ilusão causada pelo “primeiro dia de férias”, mas a vontade de escrever só foi crescendo, e graças aos meus sentimentos momentâneos optei por escrever sobre o que me deixa feliz, meus amores, meus hobbys e outros detalhes.

Amor... Palavra forte essa, e marcante, gosto muito desse sentimento, sempre foi meu foco apesar de que eu nunca obtive êxito, mas tudo bem, pelo menos algumas risadas pós fracasso valeram a pena. Sei que venho usando essa palavra de maneira exagerada ultimamente, talvez até banalizando o que eu considero por amor, mas são os tempos, o que não está completamente banalizado ultimamente? Tudo o que vemos hoje são notícias exageradas e sensacionalistas, e quando são reais os atos reportados é que são assustadores, absurdos, graças ao absurdo em termos de tecnologia e população mundial, cada vez mais as pessoas necessitam de atenção, e a bola de neve só vai aumentando...

Mas como estou feliz deixe me enumerar alguns dos meus, detalhes que eu considero essenciais em minha personalidade:

Amor à minha família, pode parecer algo óbvio, mas já ouvi muitos relatos de pessoas que “odeiam” parentes e blá blá blá...

Palmeiras, quem me conhece sabe que sou apaixonado por esse time, que é o MAIOR CAMPEÃO BRASILEIRO DA HISTÓRIA! OCTACAMPEÃO! As vezes eu falo que não, mas se sou palmeirense hoje é graças a meu pai, identificação e história foram apenas catalisadores. (haha tinha que comentar isso)

Ah, como eu gosto de livros, os de história! Aqueles que se usam para estudar eu apenas respeito, já os que nos fazem viajar em contos mirabolantes, histórias fantásticas. É um amor que eu devo totalmente à influência de minha mãe, e que bom que foi assim. Como eu já li! Foram tantos livros, mas se é para citar algum, eu escolho uma seqüência que ainda não terminei, é a coleção “As Aventuras do Caça-Feitiço” de Joseph Delaney, são livros de linguagem simples , que prenderam minha atenção desde o primeiro momento em que vi, costumo ler qualquer um deles em um dia, não por serem pequenos, leio tão rápido porque não consigo parar, eles me fascinam, desde a capa diferenciada, ao estilo de escrita. Gostei tanto dessa história de ler, que comecei a gostar de escrever também, mesmo quando é algo sem sentido feito este texto.

A alguns anos atrás um primo me apresentou aos animes, Bleach foi apenas o primeiro, depois desse eu já vi vários, é claro que toda criança gosta de desenho! Mas eu cresci e essa paixão não se alterou, talvez até tenha se intensificado com o passar do tempo, atualmente tenho dois que considero os melhores que já vi, e que acabaram, são eles Katanagatari e Death Note, já o que estou gostando mais de assistir e que ainda está sendo publicado se chama Bakuman.

Não sou o melhor nos esportes, então apenas citarei, gosto de natação, corrida (com minhas próprias pernas), xadrez, sinuca e truco também fazem parte dos meus favoritos, deve ter mais alguma coisa, mas minha memória já começa a falhar.

Então para terminar vou falar de amores palpáveis, as mulheres, esses seres que são impossíveis de se entender, e que não consigo viver sem, já amei e amo tantas delas, de maneiras tão diferentes que deveria escrever um novo texto apenas sobre esse assunto, mas para simplificar, tenho grandes AMIGAS (e nada mais do que isso) que amo infinitamente, tive namoradas, ou coisa parecida, que amei com toda força que a situação me permitia. Mas se é para exemplificar, são esses meus três grandes amores femininos, Eneida (minha mãe), Antônia (minha avó) e Molly (minha cachorra), que me desculpem as outras, mas nenhuma conseguiu chegar nem perto delas, e eu ainda espero, pacientemente, por aquela que se tornará meu ultimo grande amor, até lá vou vivendo e me apaixonando apenas.

E que fique assim, até a próxima!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Verborragia



Titulo feio não? Uma palavra feia, porém com um amplo significado, e nesta tarde, dia 8 de dezembro de 2010, decidi escrever por escrever, em homenagem a um gênio, John Lennon, já se foram 30 anos desde sua morte, e ele continua como sempre, inesquecível, e assim continuará por muitas outras gerações após a minha.

Para você que não faz idéia do significado de verborragia, aqui vai ele:

“Abundância de palavras inúteis, que exprimem poucas idéias; palavrório, palavreado, verborréia.”

Então aqui vai a minha verborragia relativa, pois a inutilidade de algumas palavras só é constatada pela ignorância de quem lê! Uma pequena análise de comportamentos sociais.

Por que não criticar àqueles hipócritas baratos, com frases prontas para todas as situações, babacas disfarçados de bons moços, que demonstram uma confiança exagerada, mas que no fundo sabem que não passam de seres ignoráveis que inflam seus egos apenas para que não fiquem invisíveis.

Pessoas superficiais de todo meu planeta, vocês são o próximo alvo! Gente vazia e sem opinião, que consideram a estética e as aparências perante a sociedade como o único sentido da vida. Como vocês são tristes, não saber apreciar um momento de reflexão deve ser algo doloroso, não saber pensar então? Nossa! Ainda bem que esse tipo de pessoa não esquece de respirar, pelo menos ainda não.

Opa, agora ficou perigoso, os mais mortais de todos, os que mais aprecio odiar, os falsos! São a mistura perversa dos superficiais com os hipócritas, não são invisíveis, esses incomodam de verdade, e incomodam a medida que estabelecem laços meramente superficiais com os outros, não se arrependem de nada, desde que tenham algum beneficio, manipulam o que estiver ao alcance, e depois conseguem sorrir, ou chorar, mas em seu intimo... estão neutros, apenas analisando reações, e possibilidades. Como eu disse, são perigosos.

É.. eu já me cansei desses tipos.. e você? Concorda? Ou se ofendeu?

Bem, chegamos ao momento em que me canso de todo esse debate interno, completamente ignorável. Aceita uma dica? Aproveite o dia de hoje, e baixe um cd do John Lennon, qualquer um, nem que seja dos Beatles, e aprecie.

Um abraço e até a próxima!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

De onde vêm os bebês?

Na minha infância tirei minhas próprias conclusões sobre muitos assuntos, conclusões as quais algumas ainda têm sua importância em minha vida, porém quando se tratava de relacionamentos, entre homem e mulher, meus ideais foram se apresentando muito deturpados em relação à realidade.
No inicio, imaginava o beijo como símbolo máximo de uma união, como se fosse o auge daquela relação, mas não como ato, era simplesmente uma demonstração de afeto, algo que representava mais um sentimento de amor mútuo, que apenas simboliza o carinho e o desejo de viver ao lado de certa pessoa. Seguindo a ordem natural das coisas, após o beijo viria o casamento, lógico, onde se demonstraria para toda a sociedade o desejo do casal de permanecer unido por toda a vida, e nessa hora que minha teoria mais tinha falhas, os filhos. Se os beijos eram o ato máximo e simbólico do amor, como as crianças eram geradas? Como as mulheres ficavam grávidas? Simples, após se casarem era evidente que os noivos desejavam perpetuar a espécie humana, como mais uma prova do amor verdadeiro que ambos sentiam pelo outro, e esse desejo, quando real e sincero, era convertido em uma gravidez. Resumindo, essa era minha grande teoria sobre “de onde vêm os bebês”. O que explicava perfeitamente o fato de eu ter nascido primeiro que um primo meu, mesmo com meus pais tendo se casado depois de meus tios; eu era mais desejado e meus pais tinham um sentimento mais verdadeiro, sendo assim sou mais velho três anos que esse tal primo!
Com o tempo descobri a ferramenta necessária para demonstrar o desejo de se ter filhos, o sexo, ação que o casal só ousaria realizar quando tivesse certeza do grande amor e do desejo de se ter tal criança. Quando uni o sexo a minha teoria antiga cheguei à seguinte conclusão sobre minha idade avançada em relação ao meu primo, sim, eu soube também da noite de núpcias. Ele só demorou mais para nascer, eu fui mais rápido! E meus ideais se transformaram para: O beijo é o símbolo máximo do amor entre duas pessoas, e o sexo representa o desejo sincero de se ter um filho, fruto de tal amor.
Depois de alguns anos alguns fatos, e explicações foram modificando minhas idéias sobre “de onde vêm os bebês”, primeiro um tio, não o pai do meu primo mais novo, derrubou a teoria de minha velocidade e vontade de nascer, o que demonstrava que as pessoas faziam sexo mais de uma vez, fato este que esclarecia os irmãos. E daí para o sexo sem compromisso foi um pulo!
As vezes me pego lamentando, como hoje, essa banalização do amor na qual vivemos, é muita falsidade, muita aparência, sempre gostei de minha sinceridade e continuarei valorizando isso por muito tempo, mas temo declarar amor a uma pessoa e não poder confiar em sua resposta, espero não terminar essa vida sozinho, quero ter uma família e bem numerosa se meu dinheiro suportar. Mas tenho medo, muito, de que esse ideal seja simplesmente mais um de meus ingênuos e esquecidos, e que daqui a alguns anos eu olhe para trás e sinta saudades de agora, como agora sinto saudades da época em que tudo era simples, de quando um beijo mudaria o mundo.

Este não é um texto novo, mas já fazia algum tempo que estava com vontade de postá-lo..
Um abraço!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Evolução ou retrocesso?

Seria toda evolução algo benéfico, feito aquelas que são mostradas em desenhos e filmes, evoluções utópicas e pontuais que melhoram cada aspecto considerado substituível, o que acaba tornando o personagem apto para superar a situação chave pela qual ele está vivendo? Doce ilusão...

Tá certo que existem bons exemplos, como os já citados fantasiosos, alguns físicos, os quais são demonstrados todos os dias por atletas e suas marcas impressionantes, a evolução de empresários dos mais variados meios que enriquecem do dia pra noite e por ai vai. Só que na maioria das vezes são evoluções individuais, pois quando a situação começa a ganhar em número tudo se complica e ai sim começamos a ver evoluções furadas.

A situação industrial, que apesar do avanço tecnológico eminente insiste em usar petróleo como combustível base, o grande caso das cidades que independentemente de planejamento acabam por alagar, faltar água, energia etc. Homens poderosos que teimam em guerrear só para aumentarem ainda mais a riqueza de seus países e consequentemente “evoluírem”, e é claro que o exemplo mais óbvio não poderia faltar!

O casal! Querido leitor(a), por acaso, em algum momento de sua vida você viu algum casal brigar no inicio do seu relacionamento? É claro que existem exceções, mas são banais e facilmente contornadas pelo novo par de apaixonados. Mas sempre vem aquele engraçadinho que quer “evoluir” a relação, “levar para um novo nível”, e ai fode tudo, é uma bola de neve que consome o casal até um ponto insustentável!

A grande conclusão desse emaranhado de idéias confusas e mal distribuídas ficou:

Evoluir pode ser bom, mas certamente vai ser uma merda!

E como hoje já é segunda e o campeonato brasileiro acabou de acabar tenho que deixar aqui meus parabéns para o Fluminense pela conquista e para o Cruzeiro pelo vice, e claro não poderia de parabenizar a gambazada pelo ótimo campeonato e pelo centenada, quem sabe ano que vem eles não sonham com a libertadores de novo né? Um abraço!!