segunda-feira, 25 de abril de 2011
Eu sou. Sou tudo aquilo que voces dizem não ser. Faço aquilo que voces dizem não fazer. E sou todo esse clichê, de carne e osso. Sou tudo aquilo que eu sentir vontade. Tudo aquilo que a ocasião me pedir. Quando me entrego, não vou sem medo, mas vou. Não minto meus anceios, não escondo minhas dúvidas, não disfarço minhas imperfeições. Sou o escancarado, aberto, as vezes vulgar, as vezes exagerado. Mas sou o que quero. Humana, um turbilhão de sentimentos e de vazios. A discussão, a gafe, o sucinto, a contradição. Sou minha auto-afirmação. Sou carencia, sou abraço. Sou quem precisa das pessoas e quem se faz necessária. Sou ajuda ou não. Sou conveniência ou não. Sou piada e mau humor dissimulado. Sou arrependimento. Sou orgulho. Orgulho meu, orgulho próprio. Sou amor, sou raiva, grito e choro. Choro com soluço, com escândalo, com dor. Sou polêmica, sou anonimato. Sou drama, manha, enjoo. Sou amiga, irmã. Sou cretina, sou sincera. Sou meu eu em mim mesma. Eu sou o que sou, sou o que acham, sou o que falam, pois se falam...
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