E então chega-se um dia em que você decide fazer um balanço de sua vida, e percebe que tem tudo que desejou, felicidade, amor, responsabilidades e tantos outros detalhes que nem precisam ser citados. Eu sei que tudo é uma palavra muito forte, nós sabemos, mas da para entender o que eu quis dizer.
Mas e agora? O que fazer?
No meu caso, quero aproveitá-los ao máximo, sejam os “prazeres” de se cursar uma faculdade, e as liberdades que tal fato acarreta, liberdades e deveres, diga-se de passagem, ou até mesmo uma tarde ao lado de quem realmente importa para mim, sem grandes acontecimentos mesmo, só a presença já vale meu dia. Minha fase é a da contemplação, tenho apreciado cada momento com um carinho exagerado.
É claro que ainda tenho objetivos e sonhos, muitos deles até, como sempre foi, mas vou em direção a eles de uma maneira muito mais tranqüila, com muita paciência, e sem desespero em caso de um eventual revés. Calma! Não virei um bobo alegre, mas larguei minha intolerância ao tempo, pois enquanto espero que meus objetivos sejam alcançados, posso admirar a paisagem, e me deliciar com a presença daqueles que me fazem tão feliz, tão completo. E porque não, escrever algumas banalidades no meio do caminho?

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