quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rock and roll


Nunca fui o cara da boa memória, ou que sabe detalhes de seus interesses, sempre acabei preferindo meu instinto, indo pelo caminho que acho melhor naquele momento. E tal “filosofia” se assim posso chamá-la me trouxe bons frutos, pelo menos eu acho isso. Nesse “Dia Internacional do Rock” não farei uma lista com detalhes específicos daquelas que me agradam, neste dia memorável, relembrarei as bandas que ME influenciaram, e que resultaram no meu “eu” musical atual.

Aquele que nasceu na década de 90 e nunca escutou Mamonas Assassinas que atire a primeira pedra, até hoje a única musica que canto em “karaoquês” é “Brasília Amarela”, eles eram divertidos e carismáticos e muito mais, mas como eu nasci em 91 isso é tudo que me passaram, mas já foi o suficiente para despertar o meu interesse.

Muitos anos se passaram, os Mamonas morreram tragicamente, e segui meu caminho, gostando um pouco disso e um pouco daquilo, mas nada cativante. Até que em uma bela tarde, depois de muita insistência de um primo chato meu, aceitei ver uma fita velha de uma banda de rock chamada “Guns n’ Roses”, mas a musica estranha, a voz estridente de Axel, e os solos de Slash me assustaram a primeira vista. Mas na segunda vez que aceitei ver tal fita, o mal já estava feito, eu estava apaixonado pela minha primeira banda de “Hard Rock”, e vocês sabem, a primeira nós nunca esquecemos.

Depois de Guns os resto foi um pulo, sempre com influências desse meu primo, veio Iron Maiden, Black Sabbath, Led Zeppelin, Aerosmith, Beatles (claro), Bon Jovi (porque não?), gosto do tal do Elvis, Janis Joplin, Bob Dylan, Metállica, Megadeth, Nirvana, Skid Row, Helloween, Massacration(metallll!!), Wolfmother, AC/DC (minha preferida atualmente) e por ai vai, e essa é a graça, o rock está preparado para cada momento de nossas vidas, desde a profundidade de Dylan a simplicidade apaixonante de Guns. Tem espaço para o amor, para o protesto, para o ódio, depressão, alegria, o rock tem espaço para a vida e cada um de suas peculiaridades, e essa possibilidade de metamorfose que o torna tão viciante, tão único.

Eu gostaria de dar detalhes, contar histórias e não apenas citá-las, mas se fosse assim não seria Rock and Roll, cada uma dessas bandas tem histórias únicas e elas não merecem ser misturadas, ou confundidas, apenas apreciadas. (Não posso deixar de citar a semente do mal que me fez gostar tato de rock, o primeiro jogo que meu filho vai jogar: Rock and Roll Racing!)

Um feliz Dia Internacional do Rock para todos, abraço!

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