sábado, 30 de julho de 2011

Meu mundo caiu

Então é isso, acordo essa manhã e descubro que tudo está acabado. Simples, sem choro, sem desculpas ou segundas chances, nada de despedidas, é o fim e não tem mais volta. Não foi uma decisão minha, pelo contrário, se fosse minha jamais teria acontecido.

Foram dias de uma aventura intensa e reveladora, horas de dedicação, e tudo isso para o quê? Toda a experiência ganha, a bagagem que eu trazia está, agora, resignada apenas a minha memória.

Mas agora preciso seguir em frente, se algum dia tentarei novamente só o tempo dirá.

Sim meus amigos e amigas, é isso mesmo que vocês estão pensando, meu jogo salvo de Breath of Fire IV foi corrompido sem explicações aparentes, é uma lástima sem tamanho, não sei se poderei me recuperar desse duro golpe.

Um abraço, do seu ferido escritor...


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vergonha

Você já se sentiu a pior pessoa do mundo?

Eu já

Uma vontade de sumir

De se esconder de tudo e de todos

Ficar no escuro para que nunca mais possam ver a sua cara

Eu queria poder ficar parado

Completamente imóvel

Eternamente,

Até que chegaria o ponto em que todo iriam apenas me ignorar

Eu seria parte da paisagem e nada mais

E essa história que não sai da minha cabeça

Culpa

Consequências

Flashes de dor que não param de se repetir

Sei que vai passar,

Afinal de contas sempre passa,

Mas agora dói

Dói demais!

Se foi

Enquanto caminhava, pensava. E todo mundo faz isso quando caminha sozinho: pensa na vida, elabora pequenos diálogos com a própria consciência. Era o que ele fazia. Olhava para todos os lados, mas não fitava em ponto algum. Não se concentrava em nada além daquele pensamento. Nem o calor e as ruas cheias o distraíam. Pensava nela, mas com certo pesar. Só se daria conta, mais tarde, que enquanto pensava nela suas feições mudavam, fazendo assim parecer às pessoas ao seu redor um maluco. É que ele pensava nos dias em que haviam passado. No dia em que se conheceram, em que o sorriso dela havia tomado conta do ambiente. Ele lembrava dos beijos e abraços que acalentavam sua alma e o quanto ela era importante. Ele lembrava dos dois deitados falando. E como ela falava, contava seu dia, contava segredos, expunha seus medos. Contava-lhe filmes, músicas, amores. Ela também ouvia e com toda a calma cada história que ele contava, as vezes longas, por vezes engraçadas. Ele lembrava claramente da cara de interesse que ela fazia enquanto o ouvia. O pesar que acompanhava o pensamento era por a ter deixado escapar. E saber que a culpa era dele. Ela, é claro, não era perfeita. O irritava por vezes, era insegura e fazia disso uma tempestade. Tinha ciúmes, nada escandaloso. Ele hoje preferiria explicar-se à ela do que não tê-la. Mas preferiu afastá-la. Um desentendimento ou outro não eram nem de longe o fator determinante entre eles. Mas sim o fato de seus corpos se encaixarem na mais perfeita sintonia. Mas sim o fato de fazê-la sorrir ser uma das coisas mais gratificantes do dia. Mas sim a companhia engraçada, suave e necessária que ela continha. Ele não soube medir. Tirou-a de sua vida assim como colocou. Ela perdeu o chão mas depois se aprumou. Sabia o valor que tinha e foi sumindo vagarosamente do passado. E ele continuava ali, caminhando, com o pensamento nela.

Muito mais do que "Cosplay"!


Cosplay (em japonês: コスプレ Kosupure) é abreviação de costume play ou ainda costume roleplay (ambos do inglês) que podem traduzir-se por "representação de personagem a caráter", e tem sido utilizado no original, como neologismo, conquanto ainda não convalidado no léxico português, embora já conste doutras bases, para referir-se a atividade lúdica praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores) dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.

Originalmente conhecido como masquerade, o cosplay NÃO foi criado no Japão. O primeiro cosplay conhecido foi criado por Forrest J. Ackerman em 1939 durante a primeira Worldcon, na companhia de Myrtle R. Douglas. Ele criou a veste chamada "futurecostume", enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de 1936 "Things to Come". Desde então, tornou-se uma prática anual nas Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se aos fãs de fantasia e quadrinhos. Os primeiros cosplays de mangá/anime registrados são posteriores aos anos 70, nos EUA. O fenômeno do cosplay chegou ao Japão na década de 80 pro meio de Nobuyuki Takahashi, que ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica.

Então, esse costume considerado “nerd” pode até ter sido denominado em 1939, mas ele é muito mais antigo, ele é tão antigo quanto o homem e suas crenças, que em cerimônias consideradas pagãs se vestiam de seus deuses como uma forma de se aproximar deles, para os católicos temos as encenações da paixão de Cristo. Desde de crianças estamos sendo influenciados por filmes estadunidenses que retratam o helloween, com crianças fantasiadas e tudo mais. Quem nunca foi, ou deseja ir, a uma festa à fantasia? O que é o carnaval senão um grande evento cosplay para “adultos”, temos ainda o eterno carnaval de Veneza com suas máscaras tradicionais.

O cosplay nada mais é do que a vontade inata do ser humano de ser outra pessoa, de se aproximar daqueles que ele admira, de fantasiar um mundo novo. É apenas mais uma das maneiras que nós arranjamos de fugir dessa nossa realidade tão distorcida onde um pequeno detalhe, como o abraço entre um pai e um filho, pode resultar em uma surra covarde. Como seria bom se todos fossemos um pouco menos preconceituosos e apenas aceitássemos as diferenças sem necessidade de criticas, cada um tem o direito de escolher entre se drogar ou se fantasiar, abraçar ou matar. Eu sempre valorizei aqueles que preferem uma boa fantasia e você?

Abraço!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mas passa

Então ele me disse que eu não precisava dele, depois se foi. Antes tivesse dito que não precisava de mim. Teria me humilhado menos, por enxergar que ele tinha razão. Eu não precisava. Difícil foi só aceitar. Mas depois disso eu nunca mais precisei de ninguém. Não dessa maneira. Existe sim o fim de um amor. E é claro que vira tudo um inferno, de pernas pro ar. Mas passa, porque tudo passa. E é coisa do tempo, o senhor das razões. Não adianta espernear, gritar, dramatizar... o amor acaba seja o seu ou não. Você vai continuar encontrando dezenas de pessoas disposta a quase te convencerem que é tudo pra sempre e de repente, acaba de novo. Daí você sente medo, não se, entrega se isola. Faz tudo parte, é fase, reaja como quiser e não deixe que ninguém te diga como fazer. Você vai se apaixonar diariamente por pessoas diferentes, vai querer usar as pessoas como se vingasse o que fizeram a você. Depois vai perdoar internamente, entendendo que ninguém era obrigado a agir de maneira recíproca. Depois vai voltar a acreditar no amor, vai entender as pessoas de fora, que amam talvez quem você também ama. Vai querer lutar, vai querer abrir mão. Vai acreditar que realmente encontrou a pessoa certa. Vai enxergar que era mais uma pessoa errada, vai renegar, vai viver da nostalgia das lembranças. Vai sorrir, se por a prova, dizer novamente que não quer tentar de novo. E quando menos esperar estará aos braços de alguém, que diz se importar, mas vai deixar dúvidas e de dúvidas viverá. Que graça teria viver de certezas? Que graça teria prever o futuro? Que graça teria pessoas sem mistério algum? Que graça teria a eterna harmonia? Se é nos conflitos que se enxerga o outro lado.O lado não explícito. O lado que define. O amor acaba e dele nasce outro. E muito virão. Se o amor acaba e vira comodismo, só se saberá com o tempo. O tempo que leva e traz amores. Alguns até traz de volta. Pode até ser a mesma pessoa, mas trata-se de um novo amor.

Como sobreviver a um mundo infectado por zumbis.


Imagine um cenário hipotético:

O mundo foi devastado por uma epidemia de efeito imediato, quando a pessoa PE infectada, em menos de uma hora se transforma em um zumbi (do tipo clássico de cinema, super violento, não sente dor, se alimenta apenas de carne humana, e só morre depois de ser atingido na cabeça e blá blá blá...).

Você faz parte da resistência dos humanos não infectados, raros, porém existem pequenos grupos espalhados por todo o mundo, já se passou 1 ano desde a primeira ocorrência. Causa da doença ou remédio contra a mesma não são opções, sua única escolha é se esconder com seu grupo e ir vivendo um dia de cada vez...

Mas calma ai, os zumbis se alimentam apenas de humanos não infectados certo? Chega uma hora que sobram apenas aquelas resistências feito a que você se encontra, nas grandes cidades onde eles se concentram mais não há a menor possibilidade de encontrarem comida, pelo menos não a que se acostumaram a correr atrás. A única chance de que os humanos infectados resistam por um ano ou mais é atacando os seus semelhantes, pois eles só atacam humanos. Afinal de contas, sem alimento eles não se sustentariam e minguariam até a morte ou pelo menos a paralisação de suas funções motoras.

Então digamos que eles começam a atacar uns aos outros, em pouco tempo o numero de zumbis cai exponencialmente, e para ter certeza espere 2 anos, restariam menos de 100 desses zumbis em cada cidade grande, isso sendo muito otimista. O que você faria como resistência? Como a ultima esperança da continuação da raça humana no planeta? Pois os zumbis não se reproduzem, eles apenas infectam mais pessoas e ficam lá, zumbizando. Fácil, junte todo o seu grupo e... Mate qualquer um deles que aparecer na sua frente, eles estarão fracos mesmo, e o número seria pífio em comparação com o que você enfrentou no inicio da epidemia. Em alguns meses os humanos não infectados poderiam dizimar todos os infectados que sobraram e teriam um planeta inteiro só para eles, a reconstrução das cidades e o repovoamento seriam apenas conseqüência.

Você sobreviveu a um mundo cheio de zumbis, parabéns!